Contexto histórico, autores e obras do Modernismo
As agitações da primeira década do século XX se tornaram mais evidente nos anos 1920 quando a "República do café com leite" passou a dar sinais de desgaste. O contexto da crise da república no Brasil se deu no período dos "anos loucos", bastante ricos do ponto de vista cultural. Era o período pós-guerra, e o continente europeu comemorava o fim do conflito e experimentava a efervescência intelectual. A arte moderna nasceu dessas várias tendências, e se espalhou pelo mundo inteiro com o Futurismo, o Expressionismo e o Cubismo. Nesse cenário de inquietações e questionamentos se organiza a Semana da Arte Moderna: movimento artístico, social e político, que aconteceu nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922. Este evento que revolucionou a cultura brasileira foi uma tentativa de jovens artistas, cansados da literatura inspirada nas escolas de belas artes francesas ao gosto burguês, mostrarem o que estavam fazendo de novo no país, visto que, essa inovação já acontecia na Europa. Enfim, inspirados por novas ideias, pretendiam romper com os velhos padrões estéticos que vigoraram no século XIX. Em breve disponível para baixar
Entre vaias e aplausos, vários artistas como Graça Aranha, Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Manuel Bandeira, entre outros, apresentam-se provocando reações de agrado e de ódio. Como ocorreu com o poema, “Os sapos”, de Manuel Bandeira, lido por Ronald de Carvalho, uma crítica ao parnasianismo, o que na ocasião, causou um sobressalto na plateia que fez coro ironizando o refrão “Foi! - Não foi...”
...Em ronco que aterra,
Berra o sapo-boi: -
- "Meu pai foi à guerra!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!".
Oswald de Andrade
Manuel Bandeira
Antônio Alcântara Machado
Com tendências regionalistas, transformam-se em instrumento de denúncia da realidade brasileira.
- Graciliano Ramos
- Rachel de Queiros
- Jorge Amado
- José Lins do Rego
- Érico Veríssimo
- Dionélio Machado
Berra o sapo-boi: -
- "Meu pai foi à guerra!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!".
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1º Momento Modernista
Com início em 1922 e término em 1930, esse período é profundamente marcado por uma conturbação e uma crítica aos ideais parnasianos, no qual os escritores buscam solidificar o movimento renovador e, ainda, repensar a história e a literatura brasileira. Nessa busca de uma definição literária, surgem manifestos e revistas que são:- Klaxon – mensário de Arte Moderna.
- Manifesto Pau-Brasil – Por Oswald de Andrade – propõe uma literatura extremamente vinculada à realidade brasileira.
- Verde-Amarelismo – como uma resposta ao nacionalismo do Pau-Brasil – apresentava uma proposta um nacionalismo primitisvista e ufanista.
- Manifesto Regionalista – procura desenvolver o sentimento de unidade do Nordeste nos novos moldes modernistas.
- Revista de Antropofagia – uma nova etapa do nacionalismo Pau-Brasil em resposta ao Verde-Amarelismo.
Produção Literária
Mário de AndradeOswald de Andrade
Manuel Bandeira
Antônio Alcântara Machado
Trecho do filme "Macunaíma", de Joaquim Pedro, adaptado da obra de Mário de Andrade.
2º Momento Modernista
Nas décadas de 30 e 40, a literatura volta-se para um lado mais objetivo da realidade e o romance ganha destaque.
Com tendências regionalistas, transformam-se em instrumento de denúncia da realidade brasileira.
- Graciliano Ramos
- Rachel de Queiros
- Jorge Amado
- José Lins do Rego
- Érico Veríssimo
- Dionélio Machado
Trailer em animação do livro "O Quinze", de Rachel de Queiroz
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Na poesia
A poesia com uma temática voltada para questões mais politizadas e com artistas com uma postura questionadora acerca da existência humana.
- Carlos Drummond de Andrade
- Murilo Mendes
- Jorge de Lima
A poesia com uma temática voltada para questões mais politizadas e com artistas com uma postura questionadora acerca da existência humana.
- Carlos Drummond de Andrade
- Murilo Mendes
- Jorge de Lima
- Cecília Meireles
- Vinícius de Morais