Como era Gostoso o meu Francês
Aventura, Brasil, 1970, 83 min.Diretor: Nélson Pereira dos Santos
O filme de Nélson Pereira dos Santos foi construída a partir de dois relatos históricos – a dominação francesa da Baía de Guanabara em meados do século XVI e o relato do alemão Hans Staden, que sobreviveu ao cativeiro dos índios Tupinambá e publicou suas observações ao retornar à Alemanha. Realizado no início dos anos 1970, esse filme pode ser associado a estética Tropicalista, movimento cultural que assume, de forma mais explícita, a antropofagia cultural como conceito operador estético.
O diretor procura deixar uma margem de indefinição para ser preenchida pelo público. A reconstituição do período colonial se processa por meio de signos da contemporaneidade, e propõe, ao mesmo tempo, um elo atemporal, colocando em dúvida a própria construção narrativa.
Trecho do filme
Carta de Villegagnon