Disciplina - História

O fim da escravidão no Paraná - Encaminhamento

1ª Aula

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  • Para iniciar essa aula sobre o fim da escravidão, o professor exibirá a imagem do menino com sua mucama
Durante a exibição da fotografia, tirada em 1860 na cidade de Recife, o professor provocará os estudantes com as seguintes questões:

1) Quais são as pessoas fotografadas nessa fotografia? Como elas estão vestidas? Elas são parentes? Qual a relação entre elas?
Como resposta, espera-se que os estudantes percebam que o menino branco, que veste roupas costumeiras e é filho de um senhor de engenho ou de um rico comerciante de Recife, está ao lado de sua mucama. Ela usa uma roupa chique, diferente de sua vestimenta habitual, e um broche, provavelmente emprestado da família dele. A escrava em questão é a mulher que o amamentou desde seu nascimento, porque as mulheres da elite escravocrata não costumavam alimentar seus filhos.
Para um maior aprofundamento sobre a construção do conceito de infância e de família, sugere-se a leitura da obra de Philippe Ariès, História Social da Criança e da Família. Continue lendo

2ª Aula

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  • Nessa segunda aula serão apresentadas aos estudantes, por meio de leitura coletiva, uma situação ocorrida no Paraná. Com a exibição desse fragmento de texto espera-se que os estudantes reconheçam a existência da escravidão no Paraná e se questionem sobre a natureza das relações sociais entre escravos e donos de escravos.
O artigo de Mirian Hartug, Muito além do céu: Escravidão e estratégias de liberdade no Paraná no século XIX, problematiza as relações entre escravos e donos de escravos articulando valores humanitários e cristãos. A autora conclui seu artigo enfatizando a persistência de contradições insolúveis no Brasil do fim do século XIX, tais como: valores cristão e interesses econômicos, afetividade e violência, inferioridade dos negros e bondade.
  • Para finalizar esta segunda aula, o professor fará uma provocação acerca do papel da princesa Isabel no fim da escravidão no Brasil, exibindo o vídeo Construtores do Brasil - Princesa Isabel,  sem nenhuma explicação prévia.
Depois de exibir o vídeo, o professor enfatizará que esta produção se refere à princesa como “Redentora”. Mas o vídeo é contraditório, porque, ao mesmo tempo, enfatiza a importância de grupos de intelectuais abolicionistas para eliminar definitivamente este sistema de trabalho no País.  Após a explicação, os estudantes assistirão ao vídeo novamente.
  • Para concluir essa aula, os estudantes deverão elaborar uma pesquisa (em seus livros didáticos ou com o auxílio da web - caso o professor opte por lecionar essa aula no laboratório de informática) sobre os fatores internos e externos que favoreceram a assinatura da Lei Áurea em 1888.

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