Disciplina - História

Modernização do Brasil no governo JK - Encaminhamento

1ª Aula

Durante a exibição do documentário, os estudantes deverão observar as seguintes questões:
- Como ocorreu o fim do governo do Estado Novo de Getúlio Vargas?;
- Quais foram os mecanismos usados pro Vargas para retornar ao poder “nos braços no povo”?;
- Como o historiador Bóris Fausto define o fenômeno do populismo?;
- Por que o atentado a Carlos Lacerda determinou a queda de Getúlio Vargas?;
- Como ocorreu o processou eleitoral que culminou com a vitória de Juscelino Kubitschek?;
- Qual foi o modelo econômico implementado por JK?;
- Bóris Fausto define Brasília como “emblema do avanço de civilização”, como podemos interpretar essa afirmação?

Para finalizar esta aula, o professor iniciará um debate sobre as questões propostas para verificar o nível de conhecimentos dos estudantes sobre os governos populistas brasileiros (1945-1964).
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Brasília - 50 Anos

2ª Aula

  • Nessa segunda aula serão apresentadas aos estudantes, por meio de aula expositiva, O governo JK (1956-1961) parte do conteúdo O Tema É: Brasília - 50 Anos. Este fragmento explicita algumas considerações sobre o governo de Juscelino Kubitschek de Oliveira (1955-1961), enfatizando as características políticas e econômicas desse período.

3ª Aula

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Acesse as etapas de análise da canção
  • Nesta aula o professor organizará o trabalho de análise de algumas canções significativas para a compreensão do período JK (1955-1961). Entre as músicas selecionadas, estão canções do gênero musical Samba-canção, Rock e Bossa Nova.
  • Os estudantes farão coletivamente a leituras das letras e a audição das seguintes canções: Copacabana, Ninguém me ama, Fim de Caso, Estúpido Cupido, O Barquinho (Maysa), O Barquinho (Nara Leão), Chega de Saudade, Desafinado e Garota de Ipanema.  
  • Para analisar as especificidades do documento canção, essa proposta localiza a música como prática cultural e produto cultural. Sendo assim, a canção deve ser interpretada em seus aspectos internos e externos (contexto). Seus elementos internos dizem respeito a "música" e a "letra" e, com relação à análise externa, o documento musical se divide em dois campos distintos. Conforme José Geraldo Moraes, “a primeira instância deve tratar do contexto histórico mais amplo, situando os vínculos e relações do documento e seu(s) produtor(es) com seu tempo e espaço (…). O segundo campo refere-se a outra especificidade da documentação, isto é, ao processo social de criação, produção, circulação e recepção da música popular". (MORAES, 2000, p.216).

4 ª Aula

  • Nesta aula o professor mediará os debates sobre as canções selecionadas e organizará o preenchimento do Quadro Comparativo.

1) Análise da letra: Qual é o tema da canção? Como o autor desenvolve o tema?

Que posicionamento ele assume? Quais os elementos que aparecem na letra?

2) Análise da música: Audição; Gênero musical; Interpretação

3) Síntese: Letra e Música. Qual mensagem que a canção veicula?

4) Historicização: Em função dos conteúdos estudados, como as informações e interpretações se enquadram?

Canção 1







Canção 2




(...)




(NAPOLITANO; AMARAL; BORJA, 1987, p. 184/185. Adaptado)

  • Depois do quadro preenchido, os estudantes deverão chegar as seguintes conclusões por meio de debates mediados pelo professor:
- As canções Copacabana (1946), Ninguém me Ama (1952) e Fim de Caso (1958) são identificadas como Samba-canção, seus temas eram variações de dores de amor, ou, para usar a expressão da época, a “fossa”. Embora elas possuam elementos jazzísticos, as performances exigiam vozes de grande potência (o oposto das canções Bossa Nova). A canção Fim de Caso demonstra o contato entre Samba-canção e Bossa Nova. Esta música é uma composição de Dolores Duran, que tinha entre seus arranjadores favoritos o músico Tom Jobim,
- A canção Estúpido Cupido (1958) trata-se de uma versão brasileira para a canção Stupid Cupid de Neil Sedaka e Greenfiel. Espera-se que os estudantes conheçam essa tendência às traduções bastante frequente entre os músicos da Jovem Guarda. Essa discussão torna-se relevante caso o professor queira trabalhar com canções no contexto da Ditadura Militar (1964-1985). Continue lendo

5ª Aula

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Acesse o vídeo
Sinfonia do Alvorada


  • Para concluir a aproximação entre o governo JK e a Bossa Nova, o professor exibirá o vídeo com a canção A Sinfonia do Alvorada. A obra mais tarde ficou conhecida como Sinfonia de Brasília e foi encomendada a Vinicius de Moraes e Tom Jobim pelo presidente Juscelino Kubitschek em fevereiro de 1958 - mas o trabalho foi adiado graças aos protestos contra a construção da cidade. Mais tarde, JK reiterou o convite através do arquiteto Oscar Niemeyer, que transmitiu a Vinicius a vontade do presidente de ter a Sinfonia pronta antes de 21 de abril de 1960, dia marcado para a mudança da capital. Mas a capital federal foi inaugurada sem a Sinfonia, e apenas em 1966 ela foi apresentada pela primeira vez ao grande público na rede de TV Excelsior em São Paulo.
  • No vídeo a narração é acompanhada pela exibição de diversas imagens do processo de construção de Brasília. O poema de Vinicius de Moraes elenca os investimentos materiais e humanos para a construção da capital federal. Sabendo das ações do governo de Juscelino Kubitschek para modernizar o Brasil “50 anos em 5” e do surgimento da Bossa Nova como música “moderna” os estudantes deverão elaborar uma dissertação intitulada “Brasília e a concepção de modernidade nos anos JK”.

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