História
27/05/2010
História das copas em exposição no Memorial de Curitiba
Uma parte da história de todas as Copas do Mundo, desde 1930, com destaque para os cinco títulos mundiais conquistados pelo Brasil: 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002, é o que mostra a exposição A Pátria de Chuteiras, que acontece no Memorial de Curitiba até o dia 18 de julho. A exposição veio para a capital numa parceria entre Prefeitura de Curitiba, Fundação Cultural de Curitiba, Fundação Cafu e Associação dos Campeões Mundiais.Entre as atrações da exposição estão a camisa 100% Jardim Irene, que Cafu usou na final da Copa do Mundo de 2002; a camisa da Itália que Roberto Baggio usou quando perdeu o pênalti na final da Copa de 94, contra o Brasil; as chuteiras usadas por Puskas na Copa de 54; a camisa usada por Beckenbauer em 70; camisas usadas por Pelé e Maradona, chuteiras de Robinho, Kaká, Lucio e Luis Fabiano. Na mostra também estão fotos, vídeos e outros objetos como a miniatura da Taça Jules Rimet entregue a cada um dos campeões da copa de 1970.
Interesse - A Pátria de Chuteiras movimentou o setor histórico da cidade nesta terça-feira (25), primeiro dia de visitação da mostra. Quem passou pelo espaço, gostou do que viu. Guiomar Prulik, 54 anos, acompanha a Seleção Brasileira desde a Copa do Mundo de 70 e ficou emocionado ao ver de perto camisas históricas de Copas do Mundo, o que só viu pela televisão. "Como brasileiro, é um prazer estar presenciando essa história. E é difícil ver algo assim e, principalmente, de graça", afirma Guiomar.
A camisa amarela do Brasil usada na Copa de 94, no jogo entre Brasil e Itália, encantou Saul Felipe, 18 anos. "É uma exposição diferente, não a mesma coisa de sempre. É muito legal ver essas camisas antigas. Sinto que fiquei um pouco mais perto dos meus ídolos do futebol. É um pouco deles que está aqui", afirmou Saul.
Lívia Maria Lopes aproveitou uma folga no trabalho e foi visitar a exposição. Apesar de não acompanhar o dia a dia do futebol brasileiro, no período de Copa do Mundo faz um esforço para assistir aos jogos do Brasil, Inglaterra, Alemanha e Argentina. "Normalmente, a gente vê exposições de arte e essa aqui é sobre um esporte e com um enfoque histórico. Achei a exposição diferente e muito legal", afirmou. Lívia adorou as camisas antigas. "Quando olhamos pra elas, podemos ver que elas têm uma história, podemos sentir a energia que vem das camisas, pensar o que os jogadores estavam passando durante o jogo", disse.
Decoração- Curitiba se enfeitou para receber a Seleção Brasileira, que deixou a cidade nesta na manhã desta quarta-feira (26), e acompanhar os jogos da Copa da África do Sul. O calçadão da Rua XV foi decorado com lanternas verdes e amarelas e flâmulas nos 141 postes da rua relembrando os anos que o Brasil foi campeão. Todas as flores do calçadão foram substituídas por flores amarelas.
A Praça Osório ganhou uma estátua de um jogador feita de recorte de chapa de aço. Ao lado, uma calçada de mármore, com os nomes dos jogadores que ganharam os cinco mundiais. Para a Copa, haverá telão na praça para transmissão dos jogos. O chafariz da Praça Santos Andrade foi pintado artisticamente, de forma a lembrar a bandeira do Brasil. As luzes da estufa do Jardim Botânico estão em verde e amarelo.
O Bondinho da XV também foi decorado em verde e amarelo e as caricaturas dos jogadores foram estampadas nas janelas. A pintura no chamou a atenção de Eloísa Souza, que passeava com a neta Briana pelo calçadão. "Achei que ficou muito legal. Estou tentando descobrir quem é cada jogador, mas por enquanto só adivinhei dois", brincou Briana. "Com certeza voltaremos aqui para tirar algumas fotos", afirmou Eloísa. As crianças João Guilherme e Julia Fernanda também estavam animadas com o tema da Copa no Bondinho. E não perderam tempo em tirar diversas fotos. "Gostei. Ficou muito bonito", disse Julia.
Exposição A Pátria de Chuteiras.Local: Memorial de Curitiba - Rua Claudino dos Santos,79 -Setor Histórico.Data: Até 18 de julho
Horário: Segunda a sexta, das 9h às 12h - das 13h às 18h. Sábados e domingos, das 9h às 15h
Entrada franca.
Fonte: Fundação Cultural de Curitiba
Publicado em 27/05/2010. Todas as modificações posteriores são de responsabilidade do autor do texto.